quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os Caminhos da Apicultura

Não são caminhos fáceis...

Que não são faceis já todos sabemos... mas levam-nos à felicidade e são divertidos!...
O acesso ao Cabedelo, depois de entrarmos na floresta, é 500 metros em terra batida, cheio de buracos e pedras que os contribuintes se vão encarregando de recarregar com tudo o que tenham lá por casa a ocupar espaço... Há covas com britas, são as melhores, com pedras de tijolo pequenino que quando foram lá espalhadas eram pedaços de muro que abanavam o carro todo mas agora são bocados de pavimento excelente!... Há covas cheias de plásticos dos silos, mas não plastificadas e até as há pavimentadas com troços de couve que ainda esperei que rebentassem em novas couvinhas galegas.
Hoje na minha visita de final da tarde pasmei com a pavimentação de mais uma!
A gravilha, não areão, talvez sarrisca... ía conjecturando á medida que me aproximava...
Não! -Era mesmo uma espécie de casca de ostra ou quase um pó de pedra... vendido para os urbanos improvisarem retretes para os seus gatos... agora contaminada de excrementos teve como destino a recarga de mais uma cova! Ao lado entre os matos o saco de plástico grosso de tamanho XL, usado no transporte, identificando o alimento para gatos que terá originado aquelas resistentes pedras de cocós que devem dar um bom ligante na pavimentação de mais um buraco do meu acesso!...
Há cerca de um ano, no Sargaçal, um vizinho vaqueiro entrava no pinhal e a 30m das colmeias descarregou-me umas cisternas de esgoto da sua vacaria!... para fertilizar os matos e urzes!... Bonito!...
Já não chegava serem maus os caminhos!... Também temos quem lhes atire merda!...
Assim são os caminhos da apicultura!...
Divertidos!...

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