sábado, 30 de julho de 2016

Um ano que não vou esquecer


Tenho-me recusado a alimentar este livro de histórias.
Muitas vezes justifico-me dizendo que está tudo dito e não fica bem repetir-me...
mas sobretudo evito transmitir a ansiedade, alguma frustração e desgosto que me acompanham nas minhas lides apícolas!...

A necessidade de contrariar o sono arrancou-me da malandrice e atirou-me para a escrita, para um registo mínimo do ano apícola. Aceito!
E tenho logo dificuldade em seleccionar um tema num ano tão vasto de novidades.

É este ano que fico rico.
Talvez o ano mais chuvoso.
A doença e a morte.
A debandada das abelhas.
Toalha ao chão?!... Quase!
Na primavera a alimentar a serra.
A fuga traz a fome.
Tão próximas e tão diferentes.

Estes são alguns temas que me ocorre abordar  de seguida para caracterizar um ano tão anormal que só por isso será sempre lembrado.



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