Finalmente este ano decidi-me a produzir mestras.
Ultrepassadas as primeiras dificuldades em distinguir a larva o mais jovem possível, em agarra-la, em escolher a ferramenta adequada... depois de aguentar o devaneio que me impelia para tudo abandonar atirando aquela tralha toda para o meio do mato... ter acalmado e apurado a técnica e o geito, sistemtizando procedimentos e sobretudo ganhando confiança, aconteceu a segunda rodada!...
Iniciou-se a 15 de Março, a constituição de pequenos núcleos foi a 22, debaixo de forte chuva, a distribuição de mestreiros, (2 mestreiros por núcleo) foi a 24, no dia 6 de Abril já todos tinham mestra com boa postura... Êxito da operação 100%. Apetece-me dizer que já não quero outra coisa quer para a constituição de enxames quer para a produção para substituição pura e simples...
Curiosidades: as mestras nos núcleos maiores, em dimensão e em quantidade de abelhas que foram para Cabedelo, para a chapa do sol, começaram a pôr mais cedo uns 3 dias.
Contudo em todo o processo ficam-me muitas dúvidas de avaliação da real qualidade das mestras... a instalação de dois mestreiros por núcleo visavam permitir que a natureza pudesse escolher a melhor entre as duas... mas fica ainda uma grande franja de imponderáveis que intervêem na qualidade das mestras que me levarão a produzir ainda mais mestras para acompanhar a sua qualidade pós postura.
Entretanto no final de Março e Abril a instabilidade meteorológica tem-me impedido de ir mais longe, atrasou-me a tal ponto que previsivelmente ficarei aquém do planeado... neste momento tenho mais duas iniciadoras a produzir mestreiros que me começarão a dar trabalho lá para o final da semana...
1 comentário:
Sujeitar as larvas e o apicultor a tal stress não me parece saudável.
Enviar um comentário